THE BUSINESS – SÃO PAULO 16.10.2010

16.10.2010 - Essa data definitivamente entra para a história para todos os fans da boa música. Muitos inclusive eu por mais que tenha o otimismo como referencia no estilo de vida, particularmente não criava muitas expectativas para que bandas de importância e grandeza do The Business passassem por aqui. Após a primeira passagem do Cockney Rejects se deu inicio a um processo de apreensão em relação qual seria a próxima banda. Existe um dito popular que diz “Sou brasileiro e não desisto nunca” mesmo que essa insistência demore mais de décadas! E para quem não acreditava dia 14/10 encabeçada por Micky Fitz a banda THE BUSINESS desembarca no Brasil, inclusive de acordo com um dos organizadores do evento, André, teriam chegado antes da data marcada. O que era sonho agora ganha contornos de ansiedade, mais uma vez, “mais de décadas” agora somente faltando dois dias para que os ícones britânicos façam barulho por aqui!

O SHOW - Acredito que poderia ser ainda melhor em relação à quantidade de gente, apesar de ter sido muito bom. Podíamos ver andando pela casa um público diversificado, então várias gerações de carecas, psycho, hc´s, punks e simpatizantes entre outros se acomodavam para não perder nenhum momento desse grande evento. Ainda vale lembrar que entre o público estavam também marcando presença e prestigiando membros de bandas representativas da cena nacional como Bandeira de Combate, Vírus 27, Tropel entre outros.
A abertura ficou por conta de uma banda surpresa, escolhida a dedo foi o Bota Gasta que se mostrou dotado de muita competência e energia, fazendo um set coeso e matador. A cada dia essa turma mostra a força do Oi! Nacional e já é hora de gravar material oficial, vamos Nielsen!
A segunda banda o C.V.O.D. não pude acompanhar, mas de acordo com informações a banda faz um HC no estilo nova geração. Fico por aqui, pois seria injusto falar qualquer coisa sobre eles sendo que não vi o set.

Após uma breve introdução (a mesma de “Oi! Kinnock Give Us Back Our Rose, do Close Shave”) senhor Fitz e sua turma mandam de cara Real Enemy seguida por Blind Justice. Daí por diante foi uma sequencia de clássicos que transitaram por Harry May, Loud Proud & Punk, Smash the Disco, Hardcore Hooligan, Guiness Boys, Out in the Cold, Suburban Rebels entre outras finalizando o set com um bis em Drinking & Driving. Fiquei na expectativa que tocassem outros clássicos como Saturday heroes, Welcome to the Real World, Keep The Faith e até alguma homenagem para os desafetos argentinos Hand ball ou Maradona. Vale lembrar que não estou reclamando, mas acho que algumas músicas a mais caberiam na apresentação.

Para fechar gostaria de agradecer e parabenizar o André (Santa Madre) e ao Renato (Ataque Frontal) por nos dar oportunidade de ver de perto bandas que fizeram parte de nossas vidas.
MAIS UMA VEZ OBRIGADO!